Professora Maria Perpétua Teles Monteiro
mperpetuatm@yahoo.com.br

domingo, 23 de novembro de 2008

FORMAÇÃO CONTINUADA UFPE-ARTES 22/11/08

Uma das atividades realizadas ontem foi o desenho de observação.Os professores nos apresentaram diferentes objetos que foram trocados entre os membros do grupo que os estavam representando.
Enquanto tentávamos representar os diferentes objetos num mesmo desenho a colega Rosineide me observava e me representava naquele momento.
Esta sou eu tentando interpretar e representar os objetos que chegavam a minha mesa para construir uma realidade artística: o desenho de observação.

O desenho de observação pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional, intelectual, ou outra, através da representação gráfica.
O Desenho de Observação se assenta em quatro conceitos básicos: Enquadramento, Composição, Perspectiva e Proporções
(Exposição e apreciação dos trabalhos produzidos)

O desenho de observação é sobretudo um meio para se adquirir o domínio sobre os fundamentos do desenho (que não são regras), sobre a percepção visual e sobre o espaço no qual se desenvolve, seja ela bi ou tridimensional.
No exercício do desenho de observação desenvolve-se o pensamento analógico e concreto, o senso de proporção, espaço, volume e planos
A sensibilidade e a intuição são estimuladas enquanto se passa a apreciar melhor os outros elementos da linguagem gráfica: textura, linha, cor, estrutura, ponto e composição.
Eis aqui algumas das atividades do grupo. Tentamos e segundo o professor, conseguimos.
Voltamos com a tarefa de realizar uma releitura do trabalho produzido, acrescentar outros elementos ao trabalho inicial e recriar o criado.
Vale ressaltar o momento de descontração,desafio, deleite e atenção que juntos tornaram a aula bastante agradável.




Para informações sobre desenho de observação click no título da postagem e acesse:http://evisual.wordpress.com/2008/02/14/desenho-de-observacao/

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Estamos em processo de formação em serviço

O Curso "Educação Interdimensional" ministrado pelo pedagogo Alfredo Gomes da Costa está acontecendo no SENAI/RECIFE com o objetivo de alinhar conceitual,estratégica e operacionalmente, com os participantes, o conjunto inovador de conceitos, métodos e técnicas de ação social e educativa visando a implementação e o desenvolvimento da proposta da Educação Interdimensional.
As discussões estão acontecendo em torno das temáticas:ação-sócio educativa,Educação Interdimensional, Educação para valores, Pedagogia da presença,protagonismo juvenil, Resiliência e cultura da trabalhabilidade.




NOSSOS PRIMEIROS RESULTADOS NO VESTIBULAR 2009

Iniciamos a jornada do vestibular 2009 com 15 aprovações


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Buscando parcerias/PROJETO TECENDO CIDADANIA


Estivemos hoje, eu e a professora Maria Soares, na Secretaria de Direitos Humanos e cidadania de Garanhuns. Fomos recebidas pelo Secretário Senhor Aguinaldo de Barros e Silva e pelo Diretor de mobilização social Senhor Ornilo Luiz de Souza Lundgren Filho. O encontro foi bastante proveitoso e nos deixou a certeza que a parceria irá fortalezar nossas atividades.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

CONCURSO DE REDAÇÃO/60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS


TEMÁTICA: 60 ANOS DA DECLARAÇÃOUNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
GÊNEROS TEXTUAIS: LÍRICO → POEMAS, PARÓDIAS, (ODE),CORDEL.
NARRATIVO → CONTOS, RELATOS, QUADRINHOS, CHARGE.
DISSERTATIVO/ARGUMENTATATIVO
PRAZO: DIA DE 19/11/2008 (Entregar a profª Perpétua, aos professores de Português ou ENVIAR PARA acaoedham@gmail.com )
PRÊMIO:Para a melhor produção em cada um dos gêneros textuais

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

III ETAPA DO PROJETO TECENDO CIDADANIA/60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Agendamos hoje com o Diretor de Marketing do Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante, Senhor Maia, os dias 09 e 10/12/08 para realização das atividades de encerramento do Projeto Tecendo Cidadania 2008.Para confirmar programação click no título desta postagem.

Na ocasião agendamos também o dia 18/12/2008 para a solenidade de conclusão das primeiras turmas de Ensino Médio da Escola.Na ocasião 230 alunos estarão recebendo, no Arena Hall, os cumprimentos de colegas, professores e familiares.A recepção está sendo planejada para aproximadamente mil pessoas. As attividades da solenidade estão sendo coordenadas pela professora de inglês Helenita Godoi.

domingo, 9 de novembro de 2008

Formação Continuada/Arte Contemporânea- Dia 08/11/08

LIVRO DO ARTISTA
Livro de Artista
os livros de artista são uma especie de livros-objeto que não possuem a mesma função e vão além do conceito livro para se assumirem como objetos de arte. São objetos produzidos por artistas, são unicos e possibilitam a aproximação real, tatil e visual com a produção do artista.
LIVRO DO ARTISTA FOI UMA DAS ATIVIDADES SOLICITADAS PELO PROFESSOR PARA ENCERRAMENTO DO CURSO.




Para informações sobre Caderno do artista acesse:
http://www.livrodeartista.blogspot.com/

DIREITO HUMANO À PAZ/EDUCAÇÃO PARA PAZ


DIA 01/11/08 ARTE CONTEMPORÂNEA

A aula do Curso de Arte Conteporânea do dia de hoje foi marcada pela atividade com Desenhos de sombras. No espaço externo da UFPE os professores participantes do curso tiveram a oportunidade de desenvolver um olhar contemplador e a partir dele construir seus desenhos de sombra.
"Uma linguagem - quatro olhares"

Certo dia Degas, conversando com Paul Valéry, perguntou-lhe: “Mas afinal o que você entende por desenho?” Ele respondia com seu célebre axioma: “O desenho não é a forma, é a maneira de ver a forma” 1. Essa forma de que Degas falava era o “modo de ver as coisas”, e não o modo de reproduzi-las. A exposição "Uma linguagem - quatro olhares" traz esse modo de ver as coisas que Degas falava, os quatro artistas buscam uma linguagem a partir do desenho, entretanto, em quatro visões diferentes.
1 VALÉRY, Paul. Degas Dança Desenho. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.p.159. 2 Donato, Adriana. Sombra Projetada sobre o corpo. Monografia de conclusão de curso - Bacharel em Artes Plásticas – Habilitação em Desenho, Instituto de Artes - UFRGS, 2006. 3 BAXANDALL, Michael. Sombras e luzes. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1997. p. 84. 4 DUBOIS, Fhilippe. O ato fotográfico. Campinas, São Paulo: Papirus, 1993.p.120.
A pesquisa Sombra Projetada2 surgiu a partir do mito do desenho de sombra. No relato de Baxandall3, o Velho Plínio contou a história da mulher que inventou o desenho, capturando a imagem ao delinear a sombra lançada de seu amante na parede. Em função disso, surgiu o discurso entre a imagem e o conceito de Sombra. Aqui se percebe a ausência de um corpo. Isso se completa com pensamento de Leonardo da Vinci, “A sombra afirma sempre um isso está ali. Enquanto o desenho de sombra afirma sempre isso esteve ali” quatro. Nesta exposição as figuras foram desenhadas a partir de Sombras, o que nos dá indício de que isso está ali, a dúvida é: se está presente ou ausente?
Por que as sombras? A sombra está relacionada com a nossa percepção, ou seja, aquilo que vemos ou cremos que estamos vendo, a imagem que nos faz crer sem ver, o conhecimento imperfeito do objeto que Platão falava. E por que ele teria escolhido a sombra como um símbolo para contar o mito da caverna? Será a ausência de luz, que pode ter relação com a ausência de informação ou conhecimento? Ou pelo objeto que a projeta, que não é visível?
A obra de Claudia Hamerski compõe desenhos de árvores numa busca pela sua re-significação, no qual a experimentação de novos suportes é também um desafio. Suas imagens são produzidas a partir de fotografia, que ela própria faz, a imagem é captada no mesmo ângulo, eleito o mais interessante para o seu trabalho – de baixo para cima – como sendo um desejo de um olhar que vai além. Talvez esse impulso acabe por refletir em sua obra, já que seu desenho traz essa impressão, de algo que transborda, parecendo perder limites.
Seu objetivo é criar a sensação de desencontro, galhos estruturados em imagens que levam as outras imagens, conexões conceituais, entre uma coisa e outra. Alguns conseguem ver cérebro nestes desenhos, estrutura fractal talvez, cópias reduzidas de um todo, há quem considera imagens misteriosas. Todavia poderia dizer-se aqui, que essa estrutura é enigmática, porque o todo funciona como um só, e cada um é parte de um todo. O menor detalhe reflete ao conjunto, bem como um poderia estar sozinho, sem perder seu significado.
Disponível em :
http://www.fundacaoecarta.org.br/galeria/Texto_4olhares.pdf

Acesse: http://www.claudiahamerski.blogspot.com/


Uma outra atividade realizada foi sobre as garatujas onde se trabalhou o "desenho das crianças" e seus estágios de desenvolvimento e evolução.


Luquet Distingue Quatro Estágios:

1- Realismo fortuito: começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. A criança que começou por traçar signos sem desejo de representação descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho.
2- Realismo fracassado: Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma.
3- Realismo intelectual: estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).
4- Realismo visual: É geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produções adultas.
Marthe Berson distingue três estágios do rabisco:
1 - Estágio vegetativo motor: por volta dos 18 meses, o traçado e mais ou menos arredondado, conexo ou alongado e o lápis não sai da folha formando turbilhões.
2 - Estágio representativo: entre dois e 3 anos, caracteriza-se pelo aparecimento de formas isoladas, a criança passa do traço continuo para o traço descontinuo, pode haver comentário verbal do desenho.
3 - Estágio comunicativo: começa entre 3 e 4 anos, se traduz por uma vontade de escrever e de comunicar-se com outros. Traçado em forma de dentes de serra, que procura reproduzir a escrita dos adultos.
Em Uma Análise Piagetiana, temos:
1 - Garatuja: Faz parte da fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente. Pode ser dividida em:
• Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relação a expressão, vemos a imitação "eu imito, porém não represento". Ainda é um exercício.

• Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado; interesse pelas formas (Diagrama).
Aqui a expressão é o jogo simbólico: "eu represento sozinho". O símbolo já existe. Identificada: mudança de movimentos; formas irreconhecíveis com significado; atribui nomes, conta histórias. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, aparecem sóis, radiais e mandalas. A expressão também é o jogo simbólico.
2 - Pré- Esquematismo: Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente, não relaciona entre si. Então aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido à vínculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional. Dentro da expressão, o jogo simbólico aparece como: "nós representamos juntos".
3 - Esquematismo: Faz parte da fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema; experiências novas são expressas pelo desvio do esquema. Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a descoberta das relações quanto a cor; cor-objeto, podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional. Aparece na expressão o jogo simbólico coletivo ou jogo dramático e a regra.
4 - Realismo: Também faz parte da fase das operações concretas, mas já no final desta fase. Existe uma consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos. Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuação será de enfoque emocional. Tanto no Esquematismo como no Realismo, o jogo simbólico é coletivo, jogo dramático e regras existiram.
5 - Pseudo Naturalismo: Estamos na fase das operações abstratas (10 anos em diante)É o fim da arte como atividade expontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Aparece aqui dois tipos de tendência: visual (realismo, objetividade); háptico ( expressão subjetividade) No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo). Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções. A consciência visual (realismo) ou acentuação da expressão, também fazem parte deste período. Uma maior conscientização no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva. A expressão aparece como: "eu represento e você vê" Aqui estão presentes o exercício, símbolo e a regra.

Acesse: http://www.profala.com/arteducesp62.htm

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Apresentaçoes de trabalhos - 05/11/08 - Projeto Tecendo Cidadania(Click)

Continuamos com as discussões e apresentações de trabalhos onde estamos discutindo direitos. As exposições do dia 05/11/08 foram marcadas pela apresentação de vários temas, entre eles, cidadania das crianças e o Estatuto da criança e do adolescente. Crianças, irmãs dos alunos e alunas, foram convidadas a participar das atividades e a estarem conosco durante o dia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O QUE DIZ UMA LÁGRIMA DE ALEGRIA???? 04/11/2008

UM NEGRO NA CASA BRANCA?..UM LÍDER COMUNITÁRIO...UM BACHAREL EM ARTES...UM CIENTISTA POLÍTICO...

TALVEZ SÓ AS LÁGRIMAS DE ALEGRIA RESPONDAM...
E QUEM JÁ CHOROU E É CAPAZ DE SORRIR, ENTENDA... DE UM MODO ESPECIAL.

44º Presidente dos Estados Unidos da América Mandato: 2008
Nascimento: 4 de Agosto de 1961 (47 anos)- Honolulu
Partido político: Democrata
Profissão: advogado

LEIA O TEXTO A SEGUIR ELE TEM ALGO A NOS DIZER
(http://www.estadao.com.br/geral/not_ger272672,0.htm)

ANÁLISE-Vitória de Obama sinaliza mudança em relações raciais

Por Matthew Bigg

ATLANTA (Reuters) - Para os norte-americanos assolados pelo peso da história, algo outrora inimaginável aconteceu. Os Estados Unidos elegeram um presidente negro.

O que mudou em termos raciais para permitir que o democrata Barack Obama derrotasse o republicano John McCain, e quais podem ser as consequências disso?

O ativista dos direitos civis Jesse Jackson disse que sua satisfação com a vitória de Obama está condicionada ao sentido da história. Jackson testemunhou o assassinato de Martin Luther King, em 1968, e disputou a Presidência duas vezes, na década de 1980.

"Sua vitória significa que a América está melhorando. Estamos mais maduros. Estamos menos ansiosos entre nós", disse ele numa entrevista.

Jackson colocou esta eleição no contexto do movimento contra a segregação racial no sul do país, nas décadas de 1950 e 60, e da obtenção do direito ao voto para os negros.

"Conheço muitos brancos, negros e judeus que foram a passeatas e foram martirizados. Gostaria que aqueles que prestaram o supremo sacrifício pudessem ver os resultados do seu trabalho".

Nas primeiras primárias deste ano, surpreendeu o expressivo eleitorado branco de Obama. Ao mesmo tempo, o senador conseguiu cerca de 90 por cento do voto dos negros nesta terça-feira, numa identificação reforçada depois do histórico discurso dele sobre a questão racial, em março.

"A primeira coisa que a presidência de Obama significa para os negros é, ao menos momentaneamente, um sentido de cidadania plena", disse Melissa Harris-Lacewell, professora de Ciência Política na Universidade Princeton.

Alguns fatos, porém, teimam em demonstrar uma desigualdade que Obama pode ter dificuldades em combater, devido ao precário estado da economia.

Os negros formam cerca de 13 por cento da população, mas ganham menos e são menos saudáveis que a média. Também são mais afetados pelo desemprego, a pobreza e as condenações criminais.

Há um debate sobre as causas dessas disparidades - preconceito, desvantagens sociais (como a carência educacional em bairros negros) ou se simplesmente os afro-americanos deveriam se empenhar mais para melhorar de vida.

Os freqüentes conselhos de Obama para que os pais desliguem a televisão, mandem as crianças fazerem lição e cuidem melhor da saúde dos filhos poderiam ditar o rumo desse debate. E, na opinião de Harris-Lacewell, uma melhora na saúde pública seria uma medida decisiva do governo Obama no combate às disparidades.

Mas há quem tema que a vitória de Obama prejudique as reivindicações dos negros. "As pessoas dirão: 'Vocês elegeram um presidente negro, acabamos com raça'", disse William Jelani Cobb, autor de livros sobre a cultura negra contemporânea.

JOVENS

As pesquisas mostram que muitos jovens foram às urnas por causa de Obama. Esse apoio é parcialmente um produto da integração escolar, iniciada na década de 1960, embora recentes estudos mostrem que o processo de integração racial está sendo abandonado.

A presença jovem no eleitorado de Obama mostra também a visibilidade dos afro-americanos na cultura popular, especialmente na música, na TV e no cinema. Jackson argumentou que a presença dos negros nos esportes também contribuiu para transformar as atitudes raciais.

Finalmente, algo que teve pouca importância na campanha, mas que pode ser relevante a partir de 2009 - durante quatro anos, a primeira-família será negra. Os norte-americanos verão as filhas de Obama, de 10 e 7 anos, crescerem na Casa Branca. É uma imagem que pode dar aos jovens negros uma nova impressão sobre as oportunidades abertas para essa geração.

E A CERTEZA QUE TUDO MUDA O TEMPO NO MUNDO..."E NADA DO QUE FOI SERÁ DO MESMO JEITO QUE JÁ FOI UM DIA".

domingo, 2 de novembro de 2008

Instituição do Direito e Voto da Mulher (03/11/1930)

La Lecture, Pierre-Auguste Renoir(1889).

No mês de novembro comemoramos conquistas importantes para o povo brasileiro, entre elas o dia da Proclamação da República e do voto feminino. Com a República, foi implantado no País o federalismo, o sistema presidencialista, a independência dos poderes. Foi o fim da hierarquia baseada no nascimento e na tradição da família, que foi substituída pela forma republicana e pela democracia. Boa oportunidade para falar sobre políticas de equidade de gênero. Diferenças de todas as formas sempre existiram entre as pessoas, daí a luta por igualdade de direitos. A eqüidade representa a perspectiva da igualdade na diversidade, através de políticas de ação afirmativa. Na luta histórica, no movimento e na teorização feminista, a bandeira da eqüidade de Gênero vem substituir a da igualdade de sexo. Segundo Carvalho (2007) O termo gênero designa o "conjunto de comportamentos e atitudes atribuídos a mulheres ou homens e, por extensão, às práticas materiais e simbólicas, aos objetos e representações sociais”. A teoria feminista contemporânea distinguiu sexo de gênero: sexo é biológico (cromossomos, genitália, hormônios), enquanto a identidade de gênero é uma construção social/cultural. Sabendo-se que a desigualdade de gênero é ideologicamente construída e justificada com base na diferença sexual se faz importante perceber que há um desafio para se erradicar hierarquias de gênero o que requer das pessoas uma postura holística para que se possa realmente pensar em questões de eqüidade, diversidade, efetivação de direitos e felicidade feminina.

Bibliografia
FUMES,Neiza Frederico e PIZZI, Laura Cristina Vieira.Formação do pesquizador em educação:identidade, diversidade,inclusão e juventude.Maceió EDUFAL,2007.

sábado, 1 de novembro de 2008

Morte e imortalidade

Há razões para se pensar a morte?
Tudo é vaidade, Charles Allan Gilbert

A busca por entender a morte, por vencê-la ou por aceitá-la vem desde a Pré-História. Sentindo-se impotentes diante dos perigos do meio ambiente os antigos acreditavam em males que vinham de espíritos invisíveis e recorriam aos ancestrais - mortos cujos espíritos continuavam a viver e se comunicar com o mundo visível. Na crença de vida após a morte os egípcios passavam a maior parte do tempo preparando a própria morte. Para o povo judeu há um modo de viver e há um modo de morrer.
O triunfo da morte, de Pieter Brueghel o Velho, (1562)

Na tradição judaica, a santidade do ser humano não termina com a morte, por isso as leis e costumes relacionados à morte e ao luto são destinados a exaltar a dignidade do espírito humano. Para os cristãos Cristo vence a morte, a condenação que seria para a humanidade Ele toma para si e resgata a alma do que crê para a vida na eterna não sendo possível comunicação entre vivos e mortos(Lucas 16:26).A doutrina Católica Romana instituiu o Dia de Finados (02 de novembro) para que os mortos recebam orações por afirmar que uma pessoa falecida não vai diretamente para seu estado final, Céu ou Inferno, mas que passa por um estado de purgação de seus pecados, chamado Purgatório. Mesmo que a pessoa tenha sido fiel, segundo a Igreja Católica, ela precisaria passar por este estado de sofrimento, sendo liberada somente após o pagamento de seus pecados mediante sofrimento, contribuição financeira para a Igreja ou orações.
A idéia da morte estar presente na mitologia,nas artes plásticas e cênicas,na literatura,na filosofia, na Sociologia,na história humana. Suas diferentes formas de interpretações têm dado forma a diferentes religiões. Hoje, na era da ciência, segue estranha, confusa e difusa, desafiando-nos a viver. Fica o conselho do salmista (Salmos 90:12) "Ensina-nos a contar nossos dias de tal modo que venhamos a ter um coração sábio"

Imagens retiradas de:

http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Allisvanity.jpg

http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte