Professora Maria Perpétua Teles Monteiro
mperpetuatm@yahoo.com.br

sábado, 26 de junho de 2010

SESSÃO PÚBLICA DE DEFESA DE MONOGRAFIAS

Aconteceu, hoje, na Universidade de Pernambuco - Campus Garanhuns(FACETEG) a sessão pública para defesa das monografias dos Cursos de Especialização 2009. No auditório estiveram apresentando seus trabalhos os grupos de especialistas do Curso de Letras orientados pela Professora Maria Perpétua Teles Monteiro e pelo Professor Jaime Fernandes Luna.
Monografias, do grupo, aprovadas:
• .HQs e a participação da mulher na arte seqüencial: Maitena e suas mulheres alteradas(Klébia de Araújo Santiago)
• Aceitabilidade e leitura de placas(Yndira Lizziane Santos da Costa)
• .A importância da prática da leitura na escola(Januária dos Santos Lira e Suele Alves dos Santos)
• As contribuições da Sociolingüística para o ensino de língua materna no município de Jupi/PE(Josileide Ferreira Clemente e Marlene Maria da Costa Santos)
• .A leitura no processo de compreensão, reflexão e aprendizagem significativa (Amanda Danielle de Almeida Vasconcelos)
• .O conhecimento de mundo como fator de coerência na canção Leão do Norte(Mônica de Souza Cabral)
• .Duas Infâncias e um brinquedo(Cícero Tadeu de Souza Silva e Rogério Leandro Godói)
• A influência do conhecimento de mundo na compreensão de charges(Vera Lúcia de Siqueira Lira.

Na avaliação dos trabalhos considera-se:
Relevância do tema;
Clareza dos objetivos;
Estrutura e justificativa para desenvolvimento do tema;
Abordagem teórica;
Nível de análise da literatura consultada;
Coerência e lógica entre os objetivos propostos e a metodologia utilizada;
Metodologia da pesquisa;
Clareza nos resultados;
Coerência nas conclusões;
Apresentação segundo as Normas da ABNT.

Às monografias podem ser atribuídas notas equivalentes aos conceitos:
NÍVEL A: 9,0 A 10,0 PONTOS
NÍVEL B: 8,0 A 8,9 PONTOS
NÍVEL C: 7,0 A 7,9 PONTOS
NÍVEL D: MENOR QUE 7,0 PONTOS(Trabalhos com essa pontuação não habilitam o aluno a obtenção do certificado de especialista)


Os trabalhos estarão compondo o acervo da Faculdade e disponíveis na Biblioteca.Parabéns a todos e todas!!!


REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO MONOGRÁFICO PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACETEG

SEGUE ALGUNS ITENS DA REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO MONOGRÁFICO PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACETEG

• DA EXIGÊNCIA
A elaboração e entrega do trabalho de conclusão de curso(Monografia) é uma exigência obrigatória para conclusão dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade de Pernambuco-UPE.

• DOS OBJETIVOS
As exigências contidas no parágrafo 1.1 têm por objetivo fundamental iniciar o aluno na prática da pesquisa científica, observando-se a metodologia utilizada, a sistematização teórica dos conteúdos adquiridos ou aperfeiçoamento no transcorrer do Curso e a aplicação correta das normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas – ABNT (NBR 6023:2002; 10520:2002 e 14724:2006).

• DOS PROCEDIMENTOS
A monografia é um instrumento final de avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Latu Sensu e deverá ser elaborada e entregue individualmente. Sendo defendida em sessão pública no final do Curso conforme cronograma estabelecido pela IES.
Serão considerados orientadores temáticos todos aqueles docentes que compõem o quadro de professores da Faculdade de Ciências, Educação e Tecnologia de Garanhuns - FACETEG e os professores de outras Instituições convidados a ministrar disiciplinas nos Cursos de Pós-Graduação da UPE/Campus Garanhuns. Todos os professores orientadores deverão ter a titulação mínima de Especialista.
A indicação do orientador levará em consideração a sugestão do Pós-Graduação e a finalidade do projeto com a linha de pesquisa do orientador.
O aluno iniciará a elaboração da monografia a partir do anteprojeto oriundo da disciplina Metodologia da Produção do Conhecimento ou correlata.O trabalho de orientação se constituirá de pelos menos seis momentos.
A entrega da monografia pelo aluno far-se-á através de uma via impressa e em um CD-ROM.

• DOS ASPECTOS GRÁFICOS
FORMATO DO PAPEL – O papel a ser utilizado para a digitação é o A4(210X297mm). A impressão é feita em laudas, isto é, utiliza-se apenas um lado da folha. Cada folha será uma página.

MARGENS E ESPAÇAMENTO – A digitação é feita em espaço um e meio. O espaço 1(um) pode ser usado em certas partes específicas como as citações com mais de três linhas, a nota de grau acadêmico(que aparece na folha de rosto), notas de roda pé, agradecimentos, resumo e entre linhas na mesma referência e bibliografia.Entre uma referência e outra deixar dois espaços simples.

TIPOS DE FONTES – Sugere-se a adoção de fontes com formato de fácil leitura (Arial ou Times New Roman). O tamanho da letra é o 12(doze) para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de roda pé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas que devam ser digitadas em tamanho menor e uniforme. No caso das citações de mais de três linhas deve-se observar também o recuo de 4 cm da margem esquerda. A impressão deve ser em cor preta, podendo utilizar cores somente para as ilustrações (fotos, figuras, gráficos).
Um texto técnico é um conjunto de parágrafos, cada um deles composto a partir de uma idéia importante, cujo conteúdo é quase sempre melhorado por um grupo de idéias secundárias. O parágrafo deve ter a primeira linha recuada da margem esquerda aproximadamente 2 cm. O espaçamento entre é o mesmo que se utiliza entre as demais linhas do texto.(espaço 1,5). As seções devem ter título e subtítulo, estes devem estar alfamunerados, marcados por letras e números, como indicativos de seqüência. Se, porém, o trabalho comportar várias subdivisões e existir necessidade de uma quinta subdivisão, deve-se recorrer a letras.

PAGINAÇÃO

As páginas são contadas a partir da folha de rosto (inclusive), mas só começam a ser graficamente numeradas a partir da primeira página da Introdução. O número grafado em algarismo arábicos, no canto superior direito da margem direita, a 2 cm da borda superior da folha e a 1 cm da linha do texto, ou no canto inferior direito.

ENCADERNAÇÃO

Deve-se encadernar com espiral, onde a capa deve ser transparente (os elementos da capa devem sempre aparecer)

ELEMENTOS DA MONOGRAFIA

•CAPA

A capa é a proteção externa do trabalho, sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação:
Instituição a qual a monografia é submetida;
Nome do autor (responsável intelectual do trabalho);
Título do trabalho;
Subtítulo se houver;
Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
Ano de depósito (entrega).

•FOLHA DE ROSTO

É a folha que apresenta os elementos à identificação do trabalho. Deve conter:
Nome do autor;
Título do trabalho;
Natureza e objetivo do trabalho. Grau pretendido;
Nome do orientador e co-orientador (se houver);
Local;
Ano.

•FOLHA DE APROVAÇÃO

Esta folha deverá conter os seguintes dados: nome do autor, título, data de aprovação e os membros componentes da banca examinadora (2 membros).

•FOLHA DE DEDICATÓRIA

Folha opcional na qual o autor dedica seu trabalho ou presta uma homenagem a alguém que por ventura tenha contribuído para a elaboração do trabalho. Deve figurar à direita na parte inferior da folha.

•FOLHA COM A EPIGRAFE

Página opcional na qual o autor inclui um pensamento ou citação. Deve figurar à direita na parte inferior da folha.

•FOLHA DE AGRADECIMENTO

São registrados os agradecimentos às pessoas que contribuíram para a realização do trabalho. Como por exemplo, ao orientador, ao digitador, ao bibliotecário... Recomenda-se restringi-los ao absolutamente necessário.

•RESUMO

O texto do resumo deve ser escrito em tamanho 12, Times New Romam. O resumo deve conter uma INTRODUÇÃO DO ASSUNTO, OBJETIVOS (definir com clareza e relevância as finalidades da monografia. Ter coerência),METODOLOGIA(descrever o modo de investigação, os instrumentos demonstrando coerência com os objetivos propostos e ainda com os resultados obtidos), RESULTADOS E CONCLUSÕES(deve ter pertinência com os resultados alcançados).

•SUMÁRIO

O sumário é a relação das principais seções do trabalho, na ordem em que se sucedem no texto e com indicação de página inicial. As seções do trabalho devem ser numeradas, em algarismos arábicos. Elementos como agradecimentos, resumo e apêndices não devem ficar numerados. O sumário deve ser apresentado logo após a dedicatória e/ou agradecimentos, se houver, com o título centralizado, em letras maiúsculas e sem pontuação. Não confundir o sumário com o índice (lista detalhada, em ordem alfabética dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, etc.).

•INTRODUÇÃO

Elemento obrigatório. Trata-se de uma visão geral do trabalho e sua contextualização dentro do cenário das pesquisas realizadas na respectiva área. Expõe as razões que levaram o autor a escrever, define o assunto se referindo ao quadro teórico em que se fundamenta o trabalho, citando os autores mais importantes que estudaram o tema. Apresenta o estado da questão ou formulação do problema e das hipóteses. Situa o assunto no tempo e no espaço, no conjunto dos conhecimentos ou atividades já desenvolvidas e com as quais se relaciona mostrando o que de novo se pretende sem esquecer de apontar o que é comum. Define os termos empregados, caso tal definição seja necessária. Indica o caminho a seguir, mostrando as idéias mestras do desenvolvimento, os pontos principais, as deduções mais importantes. A importância da realização da pesquisa.

•DESENVOLVIMENTO

Também conhecido como corpo do trabalho. Elemento obrigatório e mais importante. Não existe padrão único para a estruturação do desenvolvimento do trabalho, o qual depende essencialmente da natureza do estudo (experimental, descritivo ou bibliográfico), é definido por cada autor segundo sua abordagem ou metodologia. O termo desenvolvimento ou corpo não deve ser usado como título de seção ou parte do trabalho.

•CONCLUSÃO

Elemento obrigatório de um trabalho acadêmico. Consiste numa síntese interpretativa dos elementos dispersos no trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento, nos dados concretos que recolheu na pesquisa, análise e interpretações. Também faz parte das conclusões à indicação das hipóteses que não foram comprovadas e aquelas que o estudo acaba de detectar para futuras investigações, apontando os caminhos, recomendações e sugestões para um maior aprofundamento do tema.

•REFERÊNCIAS

De acordo com a Norma Brasileira (NBR) 6023:2002 da ABNT “referência é um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação”. Todo trabalho deve identificar de modo completo as leituras realizadas e citadas no corpo do texto. As referências referem-se àquelas obras ( livros, artigos, revistas, etc.) que foram explicitamente citadas(referenciadas, mencionadas) e, portanto, usadas durante o trabalho, no próprio texto. A BIBLIOGRAFIA, por sua vez, diz respeito às obras que foram lidas(consultadas), porém não citadas no trabalho.
ACESSE ÀS NORMAS DA ABNT PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS EM: http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_monografias.pdf

terça-feira, 15 de junho de 2010

COPA DO MUNDO 2010: CONSTRUINDO NOVOS OLHARES SOBRE A ÁFRICA

Durante o período da COPA DO MUNDO 2010(12/06 a 12/07) estaremos realizando, no horário do "O BOM DIA" uma série de exposições e debates em torno do evento e do local onde o mesmo acontece: a África. A atividade foi proposta com o objetivo de envolver professores e estudantes no estudo de questões relacionadas ao Continente africano destacando aspectos sócio-econômicos, históricos, políticos, geográficos e estéticos de forma a desenvolver uma postura critica e um novo olhar sobre a realidade atual do mundo e do povo africano e dos afro-decendentes no Brasil considerando a relevância da LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 que disciplina o ensino obrigatório, no nível fundamental e médio,da história e cultura afro-brasileira e indígena e em seu 1º artigo aponta que: O conteúdo programático deste ensino deve considerar diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.Neste momento, em específico, trataremos a questão Afro.
Na concretização dessa ação entende-se essa atividade, apenas como um momento pontual, porém importante nessa construção.Inicialmente propomos a discussão a partir do artigo de Mirian Leitão publicado em http://www.midiaindependente.org/es/red/2005/05/317716.shtml sobre o fato de em maio de 2005 Ronaldinho, o fenômeno, ter afirmado que era branco. Em cima dessa questão utilizamos também um trabalho produzido pelo professor de Sociologia Luís Fernandes de Oliveira da Escola Técnica Estadual República sobre racismo.
Daí a exposição refletindo, não apenas, a fala do Ronaldo, mas as atitudes de muitos brasileiros que de uma forma ou de outra negam sua origem, também afro, por quererem negar a história que lhe foi apresentada do que é, ruim, feio, selvagem,e etc,etc, etc.
Construir novos olhares significa, aqui, mostrar a história escondida, aquela que não serve para justificar a exploração do homem pelo homem, mas mostra, a vida, a cultura, os valores humanos historicamente construídos pelos povos africanos e que, queiram ou não, deles se espalhou pelo mundo. Significa falar de homens livres e não somente de escravidão, significa falar de lutas e resistências e não de resignação, Significa falar de beleza, de sentidos... De todos os sentidos. Significa, quem sabe, falar, também, da África que as imagens da copa não mostram e estão lá no fundo das gravações, nas luzes das cidades que as imagens recebidas da COPA não nos tem deixado ver.Mas, antes de qualquer coisa é falar de gente, gente preta e preta, gente branca,gente quase preta e quase branca, gentes alvas, das gentes negras também, gentes...

Segue alguns slides que deram suporte a nossa exposição.












ARQUITETURA AFRICANA
































AFRO-DESCENDENTES

COMUNIDADES QUILOMBOLAS

Castainho é uma comunidade quilombola localizada a aproximadamente 6 quilômetros da cidadã de Garanhuns.Sua história está relacionada com a do quilombo de Palmares. Símbolo de resistência e organização dos escravos fugidos na época do império, Palmares foi o grande reduto quilombola da região situada ao sul do estado de Pernambuco e norte do estado de Alagoas. Os moradores de Castainho identificam a origem da comunidade com a destruição do quilombo de Palmares. Castainho foi fundado por um grupo de negros que conseguiu fugir da guerra que destruiu Palmares. Mesmo sendo mais antiga que a cidade de Garanhuns e de muitas outras cidades da região Castainho é uma comunidade que luta muito pelo resgate de sua cultura e pela garantia dos direitos dos seus moradores que em sua maioria ainda vivem sem muitas condições de vida digna. Pontuamos a realidade de Castainho como uma das realidades do Afro-descendente no Brasil.

VEJA OS DADOS SOBRE OS POVOS QUE VIERAM PARA O BRASIL E PORTANTO SOBRE A FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO NO PERÍODO ENTRE 1890 E 1950:
africanos: 4 milhões
portugues: 1,5 milhão
italianos: 1,4 milhão
espanhóis: 650 mil
japoneses:200 mil
austríacos: 80 mil
outros: 450 mil
(Fonte: Grifo Projetos Históricos e Editoriais, apud Capricho)

ACESSE NOSSO TRABALHO NA COMUNIDADE EM:
http://cidadaniapretonobranco.blogspot.com
/search/label/Visita%2Fpesquisa%20%20%C3%A0%20
comunidade%20de%20castainho
http://cidadaniapretonobranco.blogspot.com/2007/11/
visitapesquisa-comunidade-de-castainho.html