Professora Maria Perpétua Teles Monteiro
mperpetuatm@yahoo.com.br

domingo, 26 de outubro de 2008

25 DE OUTUBRO-DIA DA DEMOCRACIA(Click)

O que é democracia? Será que vivemos em uma?
Criança morta, Série Retirantes, Cândido Portinari Imagens: Projeto Portinari

Acrescento as suas leituras o pensamento de Frigotto(2003) "Os deuses descansam e divertem-se! Os sujeitos são os homens e a tarefa da história...é estabelecer a verdade deste mundo"

DEMOCRACIA É A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA LIBERDADE PÚBLICA
(Habermas)

Eugène Delacroix - A Liberdade Guiando o Povo, 1830

Para que possamos cantar com Gilberto Gil
Não chore mais
Referências bibliográficas:
HABERMAS, Jüngem.Lua Nova.Revista de Cultura e Política, nº 36, 1995.
FRIGITTO, Gaudêncio.Educação e a crise do capitalismo real.5ª ed-São Paulo: Cortez,2003.p.200.

DIA 25/1O/2008 Arte contemporânea visita ao Museu Murilo La Grecia ou Grecca

Os professores que estão participando do Curso de Formação Continuada em Arte Contemporânea oferecido pela Secretatia de Educação do Estado de Pernambuco, em Parceria com a Universidade de Pernambuco esteve hoje visitando o Museu Murilo La Grecia ou Grecca. Veja imagens do grupo, do museu e de algumas obras.









Atividades do Museu

O “Projeto Amplificadores de Artes Visuais”, do Museu Murillo La Greca, do Recife (PE), é um programa de exposições e discussões da produção atual, que visa apontar novos profissionais, oferecer um lugar para o artista exercitar esse olhar e discutir, principalmente, questões curatoriais.
A jornalista Olívia Mindêlo, setorista de artes plásticas do Jornal do Commercio, teve um projeto de curadoria aprovado no Projeto Amplificadores 2008 do Museu Murillo La Greca. Olívia apresentou uma proposta de exposição fotográfica com quatro fotógrafos: Adelaide Ivánova, Bruno Vilela, Lali Masriera e Alexandre Belém.
A mostra tem como tema principal a imagem feminina e se chama Espelhos Meus.
O debate acompanha a proposta da exposição coletiva, que procura provocar uma reflexão em torno da imagem feminina na contemporaneidade, através dos diferentes olhares de quatro artistas-fotógrafos: os pernambucanos Adelaide Ivánova, Alexandre Belém e Bruno Vilela, além da catalã Lali Masriera. Temas como desconstrução do mito Cinderela, o universo fashion victim e pop, a solidão, o banal, assim como a mistura entre realidade e ficção pontuam Espelhos meus, composta por 28 fotografias no total. Juntos, os artistas atravessam a ótica documental, aproximando-se de uma interpretação poética, operada pos suas lentes.
Amplificadores 2008 – Espelhos meus
De 4 de junho a 12 de julho
Local: Murillo La Greca (R. Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366 - Pernamirim, Recife/PE)
Disponível em:
http://www.recife.pe.gov.br/2008/07/14/mat_163095.php



Um dos conteúdos trabalhos foi durante o dia foi "Arte Conceitual"
ARTE CONCEITUAL

A Arte conceptual (ou arte conceitual) define-se como o movimento artístico moderno ou contemporâneo que defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, deixando os meios usados para criá-la em lugar secundário. O artista Sol LeWitt definiu-a como:
Em arte conceptual, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Quando um artista usa uma forma conceptual de arte, significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A idéia torna-se máquina que origina a arte.
A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário). Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono e Lawrence Weiner, reduz-se a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa em produzir objectos de luxo - função geralmente ligada à ideia tradicional de arte - como os que podemos ver em museus.
O movimento estendeu-se, aproximadamente, de 1967 a 1978. Foi muito influente, contudo, na obra de artistas subseqüentes, como no caso de Mike Kelley ou Tracy Emin que são por vezes referidos como conceptualistas da segunda ou terceira geração, ou pós-conceptualistas.
Apesar das diferenças pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção de obra de arte arraigada na cultura ocidental. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa a ser considerada como idéia e pensamento. Muitos trabalhos que usam a fotografia, xérox, filmes ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente em recusa à noção tradicional de objeto de arte, são designados como arte conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacam ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras e o mercado de arte. George Maciunas (1931 - 1978), um dos fundadores do Fluxus, redige em 1963, um manifesto em que diz: "Livrem o mundo da doença burguesa, da cultura 'intelectual', profissional e comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata... Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística, para ser compreendida por todos [...]". A contundente crítica ao materialismo da sociedade de consumo, elemento constitutivo das performances e ações do artista alemão Joseph Beuys (1912 - 1986), pode ser compreendida como arte conceitual.
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_conceptual
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3187
Acesse: http://www.pitoresco.com.br/art_data/arte_conceitual/index.htm

ESCULTURAS/PRÉ-HISTÓRIA(Click)

Para que serviam essas esculturas?
Vênus de Willendorf(25.000-20.000 - calcário)
Há 25 mil anos, durante o período paleolítico,caçadores europeus esculpiram uma figura de mulher...Foi batizada como Vênus, mas também é conhecida como deusa ou tratada como ídolo.
Estatueta feminina(20.000 a.C - Chipre - terracota)
Vênus de Grinaldi (Paleolítico superior)

SOBRE ARTE E PRÉ-HISTÓRIA NO BRASIL leia:
Arte Pré-histórica do Brasil André Prous-Editora C/Arte.

PRÉ-HISTÓRIA DO BRASIL
Bia Hetzel e Sylvia Negreiros
Editora Manati


Bibliografia:
ANTOINE-ANDERSEM, Véronique(1960).Arte para compreender o mundo; tradução Maria da Conceição Rodrigues. São Paulo: Edições SM, 2007.
CALABRIA, Carla Paula Brondi.Arte , História e produção.São Paulo: FTD, 1997.

ARTE RUPESTRE/PRÉ-HISTÓRIA(Click)

O que levou o homem a criar e se expressar usando paredes de cavernas?


Vale do Catimbau/Pernambuco-Brasil

As pinturas pré-históricas, em diferentes continentes do planeta, ficavam escondidas na profundeza e escuridão das cavernas. No Egito, estátuas e mobiliário eram enterrados com o morto. Os Dagari, da áfrica, produziam suas esculturas em segredo. Todas essas obras de arte permaneciam ocultas.
Então para que serviam se não deviam ser vistas?
Assim responde Antoine-Andersen (1960)
“A arte ligada à religião cumpria o papel de assegurar a sobrevivência do grupo. Cada obra era feita de modo a desempenhar uma tarefa específica: curar, fazer, proteger, reverenciar. A arte era uma necessidade, para ajudar a vida cotidiana.
Mas tarde, nos países em que a ciência se desenvolveu, esse tipo de arte perdeu a razão de ser, pois os seres humanos passaram cada vez mais a dominar o meio ambiente. No entanto, algumas religiões ainda cultuam imagens e objetos. Hoje, entre os fiéis, as obras religiosas servem para intermediar sua relação com o divino e também como guias espirituais.”


ANTOINE-ANDERSEM, Véronique(1960).Arte para compreender o mundo; tradução Maria da Conceição Rodrigues. São Paulo: Edições SM, 2007