La Lecture, Pierre-Auguste Renoir(1889).
No mês de novembro comemoramos conquistas importantes para o povo brasileiro, entre elas o dia da Proclamação da República e do voto feminino. Com a República, foi implantado no País o federalismo, o sistema presidencialista, a independência dos poderes. Foi o fim da hierarquia baseada no nascimento e na tradição da família, que foi substituída pela forma republicana e pela democracia. Boa oportunidade para falar sobre políticas de equidade de gênero. Diferenças de todas as formas sempre existiram entre as pessoas, daí a luta por igualdade de direitos. A eqüidade representa a perspectiva da igualdade na diversidade, através de políticas de ação afirmativa. Na luta histórica, no movimento e na teorização feminista, a bandeira da eqüidade de Gênero vem substituir a da igualdade de sexo. Segundo Carvalho (2007) O termo gênero designa o "conjunto de comportamentos e atitudes atribuídos a mulheres ou homens e, por extensão, às práticas materiais e simbólicas, aos objetos e representações sociais”. A teoria feminista contemporânea distinguiu sexo de gênero: sexo é biológico (cromossomos, genitália, hormônios), enquanto a identidade de gênero é uma construção social/cultural. Sabendo-se que a desigualdade de gênero é ideologicamente construída e justificada com base na diferença sexual se faz importante perceber que há um desafio para se erradicar hierarquias de gênero o que requer das pessoas uma postura holística para que se possa realmente pensar em questões de eqüidade, diversidade, efetivação de direitos e felicidade feminina.
Bibliografia
FUMES,Neiza Frederico e PIZZI, Laura Cristina Vieira.Formação do pesquizador em educação:identidade, diversidade,inclusão e juventude.Maceió EDUFAL,2007.