Parabéns ao Josessandro Andrade e a toda equipe da Escola Olavo Bilac.
As informações a seguir fazem parte do texto original do Projeto "FESTIVAL LITERÁRIO DO SERTÃO-FLIS" elaborado e coordenado pelo professor Josessandro Andrade, apresentado na imagem acima, que esteve conosco como professor/aluno do Curso de Especialização em Língua Portuguesa oferecido pela Secretaria de Educação de Pernambuco em parceira com a Universidade de Pernambuco. Na ocasião eu estava ministrado a Disciplina Prática do Ensino de Língua Portuguesa quando o Josessandro Andrade apresentou o projeto no momento em que se dirigia a São Paulo ainda como um dos cinco finalistas. Ao retornar Josessandro Andrade nos emocionou com o belo troféu nas mãos. Momento ímpar.
O FLIS- Festival Literário do Sertão é um projeto que foi realizado pela Escola Olavo Bilac, em duas edições, sendo a primeira em 2007 e a segunda em 2008..Palestras, seminários, oficinas, Recitais, performances, shows, exposições e cantoria de viola., sempre com um tema central, em homenagem a escritores. No I FLIS, caracterizou –se pela apresentação dos trabalhos dos alunos ter sido feita apenas para as salas de aulas,após o encerramento.Já no II FLIS, as apresentações ganharam o palco do auditório, os corredores e outros espaços da escola , Durante o próprio evento, evidenciando assim a evolução do processo de execução dos trabalhos, já que então os alunos demonstraram estar mais á vontade e mais motivados na sua participação.
O "I FESTIVAL LITERÁRIO DO SERTÃO" aguardado por muitos sertanejos locais e de outras regiões,aconteceu em clima de festa e confraternização. O laboratório das letras foi realizado no período de 17 a 19 de Outubro de 2007, na cidade de Sertânia - Pernambuco - Brasil. Realizado pela Escola Olavo Bilac (instituição do Governo do Estado) e com o apoio da Prefeitura Municipal, produtores culturais, poetas, músicos, escritores, letristas e simpatizantes das artes, o evento literário tem cunho pedagógico e cultural. As raízes do povo, valores e tradições da literatura e da arte sertaniense não foram esquecidas em toda a programação. O Festival da Escrita fez dois tributos: o primeiro homenageado foi o poeta Waldemar Cordeiro - compositor, músico, professor, diretor e um dos fundadores da Escola Olavo Bilac - que completaria 96 anos de idade no dia 20 de Outubro e desaparecido há 15 anos. O outro destaque nas homenagens foi o artista multicultural Walmar - compositor, cantor, escritor, produtor cultural, músico e ex-aluno da referida escola - que o dia 11 de Outubro - registrou 10 anos de sua passagem, meteórica e criativa, pelo planeta Terra. Houve ainda homenagens à Luísa Pinto, ex-professora de Ciências da Escola Olavo Bilac (desaparecida recentemente em Brasília - Distrito Federal), deixando saudades, ensinamentos de vida e ecológicos.
O II FLIS -Festival Literário do Sertão, realizado no período de 24 a 27 de novembro de 2008, pela Escola Olavo Bilac, em Sertânia, município do Sertão do Moxotó Pernambucano, isto numa região das mais secas do país, onde o Sertão é mais do que nunca sertão
Nesta segunda edição, o Festival Literário do Sertão teve como tema “a macrovisão do negro na literatura”. Na abertura, o Grupo de Estudos Nativos do Sertão exibiu o vídeo “ a contribuição do negro na história da humanidade”, seguindo-se debate.Prosseguindo, tivemos uma viagem pela vida de Gregório de Matos, através da dramaturgia de Marcos Cordeiro, um escritor sertanienese, residente em Olinda., com o lançamento dos livros “Orfeu em África” (prêmio Elpídeo Câmara 2005) “ Capibaribe do sol”, prêmio Elpídeo Câmara 2003) de autoria de Marcos Cordeiro, poeta , dramaturgo e artista plástico, com mesa de debates formada pelo professor Gilberto Cosme de Farias(Giba) e o autor.Concluindo a tarde, tivemos o show poético-musical “Água fria de alagoa de baixo”,Onde Josessandro Andrade recita poemas de vates sertanienses, entremeados de canções de Antônio Amaral, a quem Cátia de França chamou de “Villa-Lobos do Sertão”. No período da noite, tivemos a exibição do filme “poetas de repente”, documentário produzido pela Fundação Joaquim Nabuco, com direção de Cíntia Falcão, que, inclusive, conta com a participação de professor (Josessandro Andrade) e alunos ( Gilmarques Andrade e Derivaldo Santana) da escola e dos sertanienses Ésio Rafael, estudioso de poesia popular e Zé Sotia, aboiador.
UM BALANÇO POSITIVO
Como resultados mais visíveis, observamos que após a realização do Festival Literário do Sertão aumentou a procura de livros na biblioteca , inclusive o número de empréstimos, bem como muitos estudantes passaram a escrever poesia e outros tipos de textos literários, sendo uma evidência disto a criação do jornal de poesia “o nascer do poeta”, uma iniciativa dos próprios alunos, com apoio dos professores e direção, para dar suporte a publicação de seus próprios poemas, o que mais tarde ganhou adesão de professores, que também passara a desengavetar seus trabalhos poéticos ou a se iniciar na poesia, como foi o caso do professor Edivanildo Nunes,que passou a escrever por incentivo do aluno Gilmarques Andrade. De lá para cá quatro edições foram publicadas, reunindo em cada uma delas poemas de cerca de vinte alunos.O professor José Luiz , residente em Monteiro –PB, apaixonou-se pela cultura de Sertânia-PE, conhecida como “Princesa do Moxotó” e compôs a música “Princesa da poesia”, que foi composta e apresentada ainda no primeiro FLIS.
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
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