"Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando acreditam que existe melhor solução.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes
quando ouvem sobre um aniversario
ou um novo casamento. "
Pablo Neruda
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes
quando ouvem sobre um aniversario
ou um novo casamento. "
Pablo Neruda
Não sei se Neruda entendeu, exatamente, o que é sorrir quando se quer gritar, cantar quando se quer chorar, chorar de alegria, transformar a dor de um lamento, amar e amar incondicionalmente, quase incondicionalmente... Ou fazer revolução sem agressividade, endurecer sem perder a doçura como pedia Che Guevara, porém, valeu a percepção que teve do ser mulher. Mas, talvez, queiramos apenas receber abraços e merecidos braços abertos como os de Jesus a Madalena e a Maria a quem Ele falou Salve! E sem exigências acompanhou, valorizou, defendeu, amou; não a samaritanas, prostitutas, santas ou deusas, apenas mulheres- tão somente mulheres- maravilhosamente mulheres, pelas quais e com as quais enfrentou seu tempo, rompeu barreiras e contou para cumprir sua missão.
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