A Semana Santa é um dos períodos em que comumente as pessoas procuram por Jesus. Neste período sua figura é com maior freqüência revisitada. Este fato nos levou ao questionamento: Que figura de Jesus? Na História, na História da Arte e na bíblia buscaremos algumas respostas. Historicamente muitas têm sido as considerações a respeito deste personagem tão importante, principalmente, para o mundo cristão, neste sentido, recorremos a elementos da história da arte e da Bíblia por entender incoerente falar de um Jesus histórico sem situá-lo biblicamente. O Jesus histórico é o Jesus de Nazaré reconstruído pelos historiadores através do método histórico. Este método usa a Alta Crítica para analisar os textos evangélicos, principal fonte para a biografia de Jesus, juntamente com outros textos, fontes não canônicas, para reconstruir o contexto histórico do primeiro século. Este método não inclue axiomas teológicos ou religiosos. Embora as reconstruções variem, elas geralmente concordam sobre estes pontos básicos: Jesus era um judeu conhecido como Jesus de Nazaré, Jesus Nazareno ou Jesus da Galiléia (8-4? a.C. – 29-36? d.C.) - forma grega do nome Yeshua - por ser filho de Maria e de José, o carpinteiro, em Belém. É reconhecido oficialmente na genealogia da Casa Real de David como Yeshua ben Yoseph, ou seja, Jesus, filho de José que, num período curto de sua vida, atraiu um grupo de Galiléus e, após um período de ministério, foi crucificado pelos romanos na Palestina durante a governo de Pôncio Pilatos. Por intermédio dEle e dos seus ensinamentos nasce o cristianismo. Os cristãos reconhecem-no como "O Filho de Deus" enviado à Terra para salvar a humanidade. O nome Jesus, (do hebraico, Yeshua), que significa "Deus YHVH Salva", ou "auxílio do SENHOR" (YHVH). Foi também descrito por seus seguidores como o Messias que no hebraico (Mashíach) משיח que significa Escolhido ou O Ungido de YHVH. Seus discípulos o chamavam "Cristo” que vem do grego Χ ριστός (Christós), que significa "Ungido", assim como Messias de onde se origina a nomenclatura Jesus Cristo. Embora tenha pregado apenas em regiões muito próximas de onde nasceu sua influência tornou-se mundial. Com sua morte, por crucificação, seus seguidores foram perseguidos e martirizados. Nas arenas romanas alguns foram entregues à morte pelos leões, contudo o cristianismo cresceu. Esperava-se que após a crucificação em condições de humilhação e escárnio, todo movimento da época, em torno do seu nome, fosse controlado e apagado ainda mais quando Roma no ano 70 mandou destruir Jerusalém. A maioria dos judeus foi morta ou vendida como escravos. Umas oitocentas guarnições romanas ficaram estacionadas no acampamento para assegurar que ninguém tentasse reconstruir a cidade novamente. Em 212 d.C., sob o Édito de Caracalla- Império romano pagão- os judeus se tornaram cidadãos de segunda classe e objeto de incrível perseguição depois que o Imperador Constantino supostamente se tornou cristão(312 d.C). A partir daí, foram os que se chamavam cristãos que se tornaram mais cruéis com os judeus do que os pagãos jamais haviam sido. O povo judeu foi perseguido e assassinado como nenhum outro na face da terra, fato que a história atesta com eloqüente testemunho, pois foi exatamente o que aconteceu aos judeus, século após século, onde quer que fossem encontrados. O registro de nenhum outro grupo étnico contém algo que ao menos se aproxime do pesadelo, terror, humilhação e destruição que os judeus têm suportado na história pelas mãos dos povos entre os quais foram espalhados. Estranhamente, muitos que afirmaram ser cristãos e, portanto seguidores de cristo, que era um judeu, estavam na primeira fila da perseguição e extermínio. Os papas católicos romanos foram os primeiros a fomentar o anti-semitismo ao máximo. Hitler, que permaneceu católico até o fim, afirmaria que estava apenas seguindo o exemplo dos católicos e dos luteranos em concluir o que a igreja havia começado. O anti-semitismo fazia parte do catolicismo, do qual Martim Lutero(monge católico) de tudo não se libertou. Ele advogava que se incendiassem as casas dos judeus, dando-lhes a alternativa de se converterem ou ficarem sem a língua. Quando os judeus de Roma foram libertados de seus guetos pelo exército italiano em 1870, sua liberdade finalmente pôs fim a cerca de 1.500 anos de inimaginável humilhação e degradação nas mãos dos que afirmavam ser os vigários de Cristo. Papa nenhum odiou os judeus mais do que Paulo IV (1555-1559), cuja crueldade foi além da imaginação humana. O historiador católico Peter de Rosa confessa que uma inteira "sucessão de papas reforçou os antigos preconceitos contra os judeus, tratando-os como leprosos, indignos da proteção da lei. Pio VII (1800-1823) foi sucedido por Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX (1846-1878) – todos eles discípulos de Paulo IV. O historiador Will Durant nos lembra de que Hitler teve bons precedentes para as suas sanções contra os judeus: O Concílio (católico romano) de Viena (1311) proibiu qualquer transação entre cristãos e judeus. O Concílio de Zamora (1313) estabeleceu que se proibissem aos cristãos de se associarem aos judeus... E levou as autoridades seculares (como a igreja havia há muito estabelecido em Roma e nos estados papais) a confinar os judeus em quarteirões separados (guetos) e compeli-los a usar um distintivo (antes havia sido um chapéu amarelo) e assegurar sua freqüência aos sermões para que se convertessem. Se todas as informações apresentadas até aqui, resultado de uma breve pesquisa, são fatos? Se há uma verdade histórico(científica)? Como pensar a face de Jesus Judeu? Se como Judeu, sua história, intencionalmente foi apagada, negada, escondida, destruída? Que figuras de Jesus, então, chegou até nós? A História nos mostra fortes distinções entre a cultura romana e a judaica: NA RELIGIÃO- Roma Antiga foi formada combinando diversos cultos e várias influências. Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do povo. Os Romanos da Antiguidade eram politeístas(acreditavam em vários deuses). Os deuses eram antropomórficos(possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos), além de serem representados em forma humana. O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos domésticos, chamados lares, e nos espíritos dos antepassados, os penates, aos quais rendiam culto dentro de casa.- NA ARTE - Roma é um dos centros culturais mais importantes do Ocidente e boa parte de seus monumentos remonta à antiguidade. Caius Mecenas, conselheiro do imperador Augustos, que reinou no final do século I a.C., foi o primeiro dos grandes patronos da arte. Em sua época surgiu o conhecedor de arte e o turista em busca de tesouros culturais e, pela primeira vez, os artistas obtiveram o mesmo prestígio que políticos e soldados. As criações artísticas dos romanos, sobretudo a arquitetura e as artes plásticas, atingiram notável unidade, em conseqüência de um poder político que se estendia por um vasto império, dentre ele, o domínio de Roma sobre a Grécia um povo que tinha no homem sua fonte de inspiração. O homem era considerado o padrão de beleza, retrado nu e sem imperfeições. Seus deuses eram a glorificação do próprio homem em sua nudez. Nenhuma sociedade anterior festejou a beleza humana tão abertamente e sem qualquer constrangimento. Todos os atletas treinavam e competiam nus. Naquela época, os homens faziam companhia aos homens, protelando o casamento, ás vezes, até os 30 anos. Antes disso o centro de sua educação, sua vida social e sexual era o ginásio, local onde iam ginos, ou seja, nu. Os ginásios eram espécies de clubes com salas de repouso, com banhos e saunas onde as mulheres não podiam entrar. A nudez grega invocava a perfeição dos deuses onde praticavam o heterossexualismo, o homossexualismo e também as bestialidade. A arte grega, na Antiguidade, representa com muita enfase estas práticas e a arte romana copia seus motivos largamente. Neste padrão cultural de moralidade a civilização romana criou grandes cidades, sua estrutura militar favoreceu construções defensivas, como fortalezas e muralhas e obras públicas (estradas, aquedutos, pontes etc.). O alto grau de organização da sociedade e o utilitarismo do modo de vida romano foram os principais fatores que caracterizaram sua produção artística.
Arte grega
Arte romana
Enquanto o povo judeu, seguidor da Lei de Moisés, tratava como abominável aos olhos do Senhor, tais práticas e devido à proibição explícita do quarto mandamento: “Não farás para ti imagem de escultura, nem qualquer semelhança do que há em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem nas águas abaixo da terra” (Êxodo 20:4), não desenvolve uma arte tão expressiva quanto a greco-romana e a área de maior criatividade artística não é a das artes plásticas, mas a de expressão sonora: música, canto e, em particular, a arte de contar histórias, porque nelas a imaginação foi capaz de voar livremente, sem limitações. Estes fatos nos indicam a impossibilidade de imagens(escultura ou pinturas) de como tenham sido fisicamente Jesus, a Virgem Maria ou de qualquer discípulo seu e nos orientam para uma releitura destas imagens não mais na idéia ou na busca da figura de Jesus, compreendendo, também histórica e culturalmente, que lá Ele não estar. Então o que realmente representam e apresentam as figuras supostamente de Jesus? De quem são as faces das figuras que vemos? Encontramos que durante os quatro séculos de intolerância e perseguição dos romanos ao povo cristão, Jesus- figura central- mantinha-se nos moldes da Igreja chamada primitiva (primeira- a que surgiu entre os judeus- de Jesus Judeu) em espírito e em verdade onde os cultos eram desenvolvidos com Louvor, Oração, Ação de graças, Pregação, Ensino, Submissão por via confessional, Regozijo espiritual.(I Ts 5.16-22; Cl 3.16-18; Ef 5.18-21). A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que , mesmo não sendo um dos 12 foi chamado, segundo os relatos bíblicos, para a missão pelo próprio Jesus. A partir de suas viagens as comunidades cristãs se multiplicaram. Porém em Roma, como já colocado, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão. Nesse período, os cristãos, pela falta de liberdade religiosa, desenvolveram nas paredes das catacumbas(cemitérios subterrâneos que serviam de esconderijo) uma arte simples, feita por fies, executada por homens do povo e não por grandes artista: a
arte cristã primitiva tendo primeiramente como tema o Bom Pastor(Jesus Cristo), o peixe e o pão, cristãos louvando a Deus e cenas do Antigo Testamento, esta arte era usada como um meio para atendimento a uma necessidade de comunicação não havendo nessa prática o sentido de adoração, veneração ou culto às imagens ou diante delas. Considere-se que muitas dessas imagens foram feitas, por pagãos pagos por cristãos que não tinham habilidade para pintar.
Catacumbas
ARTE CRISTÃ PRIMITIVA
Paõ e peixe/símbolos dos primeiros cristãos
Quando o cristianismo passa a ser religião oficial do Império romano que se encontrava em crise e em declínio sem poder bélico encontra poder na fé dos cristãos antes perseguidos, a arte com temas cristãos deixa de ser a do esconderijo e ganha destaque. Na cidade de Bizâncio(Império romano) surge uma arte realizada por artistas profissionais, dando aos temas uma qualidade artística e exuberante. São construídos mausoléus, templos decorados com mosaico extremamente elaborados com peças de tamanhos variados e igrejas(com destaque para a catedral de Santa Sofia). As obras de arte começam a ter faces que são santificadas com aureola na cabeça, onde se pode ver o rosto de Imperadores retratados como santos(Justiniano 532 d.C), em meio a imagens que se propõem a identificar os apóstolos e Jesus Cristo. Consolida-se a
Arte Cristã Bizantina misturando características da arte clássica greco-romana aos temas cristãos.
Arte Bizantina - "Cristo em mosaico"
Catedral de santa Sofia
Imperador Justiniano
Catedral Românica /ARTE BIZANTINA
A Igreja Católica, já organizada nas últimas décadas do Império Romano, tornou-se, na Idade Média, a instituição mais importante devido à progressiva conversão dos chamados bárbaros ao Cristianismo romano(Em 395 dC, o impeador teodósio dividiu o império romano entre seus filhos:Honório e Arcádio. Honório ficou com o império romano do ocidente, tendo Roma como sua capital, e Arcádio ficou com o império romano do Oriente, com capital Constantinopla(antiga Bizâncio e atual Istambul)) e à grande quantidade de propriedades agrícolas que ela possuía. O Papa era reconhecido como autoridade máxima e a arte e cultura eram dominadas pela Igreja.(Calabria, 1997- parênteses meus). No ano de 774, a pedido do papa Adriano I, Carlos Magno(rei dos francos e defensor da Igreja) derrotou os lombardos, povo de origem escandinava que, aliados a outros povos, atacavam a Itália sucessivamente. Com sua vitória, Carlos Magno conquistou o título de rei e foi proclamado defensor da Igreja. No Natal do ano 800, o papa Leão II o coroou imperador do Ocidente. Durante o reinado de Carlos Magno a Europa teve um notável desenvolvimento cultural conhecido como "renascimento carolíngio". Nas oficinas de arte de sua corte os artistas redescobriram a arte greco-romana(de deuses, deusas, homens), fator decisivo para haver posteriormente a criação de um estilo românico usado principalmente na construção de Igrejas e mosteiros. A escultura românica inteiramente subordinada á religião apresenta, agora, cenas do Antigo e Novo testamento misturadas á figuras de animais fantasiosos e demônios. Uma das características da
arte românica é a deformação. O artista interpreta de modo místico a realidade e retrata seus sentimentos religiosos- resultado da fusão do politeísmo greco-romano e do monoteísmo judeu- nas figuras e forma desproporcional. A figura de Cristo passa a ser pintada em tamanho maior do que as outras figuras próximas a dEle, seus olhos arregalados, seus braços e mãos com proporções exageradas para acentuar o gesto de abençoar e é exposta em catedrais exuberantes.
Arte românica "Cristo Barbudo"
Afresco Arte românica
Giotto- "Lamentação"(Gótico)
Esta arte predominou até o início do século XII, quando surgiram as primeiras mudanças que mais tarde resultariam numa revolução na arquitetura. De modo depreciativo, essa nova arquitetura foi chamada de gótica(relacionada ao godos-povo bárbaro de origem germânica). As imagens fantasiosas e desprovidas do estilo românico foram substituídas por figuras mais realistas que retratavam os valores da época. O tema principal continuou sendo o religioso. O artista Ambrigiotto Bondone(1267-1337) conhecido como Giotto produz figuras dos santos romanos com aparência de homens comuns, o mesmo sentimento foi aplicado para as figuras de Jesus.
Giotto - "A crucificação"
RENASCIMENTO
No final da Idade Média(séculos XIV e XV), graças a ascensão de alguns centros comerciais italianos, houve um grande desenvolvimento e os mecenas, nobres comerciantes que protegiam os artistas e empregavam suas riquezas nas artes e nos estudos promoveram um grande desenvolvimento intelectual. O que importava era voltar às fontes da cultura clássica e a fazer "renascer". Entre as descobertas da cultura greco-romana o homem renascentista organiza o ideal do humanismo, movimento intelectual que colocava o homem como centro do universo. Os intelectuais passam a questionar a autoridade da Igreja e atriburem maior importância ao ser humano e à razão. Mas nem por isso a Igreja deixa de ser dominante e financiadora de obras de arte que agora, em grande parte, passam a representar temas bíblicos- patrocinados pela Igreja- nos padrões e valores greco-romanos.
Michelangelo Buonarroti(1475-1564) Capela Sistina" Deus criando o sol e a lua"
O julgamento "Capela Sistina"
Os pintores apoderaram-se de muitos símbolos da mitologia, conferindo-lhes significação cristã. Orfeu, por exemplo, com sua lira aplacando as feras, passou a simbolizar o próprio Cristo, amainando, com a palavra divina, as paixões do mal. Ulisses, amarrado ao mastro da embarcação, resistindo às sereias, era a alma cristã, que resistia à tentação dos pecados. Eros e Psique são representados, mas como símbolos da alma que se une a Deus pelo amor. Nos primeiros séculos, os padres buscavam apoio das verdades da fé nas profecias das próprias sacerdotisas pagãs, observa Raoul Rouaix, que chama a nossa atenção para as sibilas da mitologia, pintadas por Michelangelo, no teto da Capela Sistina do Vaticano, numa sobrevivência dessa tradição. A figura de Cristo passa, na maioria das obras a ter face, físico e gestos greco-romanos.
Capela Sistina- "Fruto proibido"(detalhe)
Fruto proibido
Michelangelo Buonarroti- "Expulsão do paraiso"
Detalhes "Capela Sistena"
Rafael Sanzio -"A transfiguração"
Masaccio(1401-1428) -"A Santíssima Trindade"
Leonardo da Vinci(Detalhe de "A última ceia")
Leonardo da Vinci -"A última ceia"
Leonardo da Vinci(1452-1519) - "O batismo de Cristo"
Fra Angélico(Frade Dominicano)
Fra Angélico(1400-1455) - " Cristo Crucificado"
Lucas Cranach(1472-1553) - "A crucificação"
Tintoretto - " O milagre do escravo" (Maneirismo)
Pierro Della Francesa - "A ressureição de Jesus"
Com a reforma ocorrida ao longo do século XVI a Igreja tem seu poder enfraquecido. O grande Império Romano começou a se fragmentar em diversas religiões a igreja, então, organizou a Contra Reforma com iniciativas para reafirmar e difundir sua doutrina. A arte mais uma vez é usada como elemento de poder. Surge o Barroco onde as figuras são apresentadas de forma teatral (idéia de movimento). Os temas religiosos são retratados como um acontecimento contemporâneo entre pessoas humildes. as igrejas se tornaram mais exuberantes, ricamente decoradas na forma e na cor visando atrair novos fies.
Rubens -"Descida da cruz"
Rubens
Aleijadinho - "Passos do horto"
Aleijadinho - "Passos da paixão"
Aleijadinh/?Antônio Francisco lisboa -"Cristo Carregando a cruz"
Tintoretto/Jacopo Robusti -"O milagre do escravo"
Johannes Vermeer -"Jesus na casa de Marta e Maria"
El Grego (1577–1579)-"El Espolio"
El Grego (1577–1579)-"A Santíssima Trindade"
Rembrandt - "As três cruzes"
Michelangelo Caravaggio -" Deposição"
Michelangelo Caravaggio(1596)- "A Ceia em Emmaus"
Raphael Sanzio - "Transfiguração"
Jacques-Louis David, 1784-O Juramento dos Horácios .
Como reação ao Barroco e Rococó surge Neoclassicismo que se caratirizou pelo desejo de recriar, mais uma vez, as formas artísticas da Antigüidade greco-romana.destaque para o Trabalho de Jacques-Louis david, pintor francês que visitou as escavações de Pompéia e Herculano. Com a Revolução Francesa e a Revolução industrial no final do século XVIII, fortes mudanças sociais, políticas e culturais alteraram, também, o pensamento e a produção art´sitica do homem no início do século XIX. As váris concepções e tendências produziram uma grande diversificação de movimentos artísticos literários. O primeiro deles foi o Romantismo -os valores estéticos da Antiguidade servem de veículo condutor a uma mensagem actual: cidadãos (homens livres), agarram em armas, ou seja, tomam nas suas mãos o poder sobre o futuro da nação. Representantes: Jacques LouisDavid, Dominique Ingres, Francisco Goya.
Francisco GOYA- "Os Fuzilamentos de 3 de Maio". Cristo, com críticas, é lembrado no personagem central que com braços abertos, sem palavras, faz ecoar o grito dilacerante contra a tirania que oprimem a humanidade e irradia luz.
Théodore Géricault (1817) "A jangada da Medusa " - O Humanismo de cara limpa.
Eugène Delacroix - "A Liberdade guiando o povo" . Destacam-se neste estilo:Théodore Gericault Francisco Goya, John Constable, Joseph Turner,Eugène Delacroix.
Um movimento paralelo predominou na França, nesse período o Realismo que repudiava a artificialidade Neoclássica e Romântica
Gustave Courbert-"Os cortadores de pedras (II)" Destacam-se no
Realismo: Édouard Manet,Gustave Courbet,Honoré Daumier,Jean-Baptiste Camille Corot,Jean-François Millet,Théodore Rousseau.
Fabiano(pernambucano)-Pintura realista
Outros movimentos vão surgir no final do século XIX e início do século XX, entre eles, o Impressionismo, Pós-Impressionismo, Expressionismo, Cubismo, Fovismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Surrealismo, entre outros que mostraram e mostram o ser humano, em sua realidade cotidiana, pintando sob o, demonstrando seus sentimentos, sua vida. Seres partidos - divididos em fromas geométricas; mostrando-se crianças selvagens, apaixonadas pela cor; manchas - nada próximo à realidade; sonhos- o inconsciente. Dadá.
Georges Rouault
Pablo Picasso(1930)" A crucificação"
Bolonha - "Crucificação"
Marc Chagall - "Crucificação Branca"
Georges Rouault(1939) - "Cristo na Cruz"
Coppo di Marcovaldo - "Crucificação"
Marc Chagall- "A crucificação"
Bem pouco antes, no século XIX, Friedrich Nietzsche (1844-1900) tornou-se conhecido com a frase: " DEUS ESTÁ MORTO"
"Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje!" — NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência, §125.
COMO SE PODE PERDER O QUE NUNCA SE ACHOU?
PROCURANDO JESUS?... VAMOS AO QUE BÍBLIA DIZ:“Examinai as escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5:39)
O livro de Isaías é o livro que tem mais textos citados no Novo testamento. Isaías é muitas vezes referido como o "profeta messiânico", por causa das muitas profecias dele que se cumprem especificamente em Cristo. Ele escreveu essas profecias a mais de 700 anos antes do nascimento de Jesus, provavelmente até o início do século VII. Eis algumas de suas profecias:
- C 7:14 S "A virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel" (Cumprimento: Mateus 1:18-23).C 8:14 S
- "Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada" (Cumprimento: 1 Pedro 2:6-8; 1 Coríntios 3:11).
- C 22:22 S "Porei sobre o seu ombro a chave da casa de Davi" (Cumprimento: Apocalipse 3:7; Lucas 1:31-33).
- C 35:5,6 S "Se abrirão os olhos dos cegos" (Cumprimento: Mateus 11:5).
- C 53:5,6 S "Pelas suas pisaduras fomos sarados" (Cumprimento: 1 Pedro 2:24-25).
- C 53:9 S "Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte" (Cumprimento: Mateus 27:57-60).C 53:12 S "Foi contado com os transgressores" (Cumprimento: Marcos 15:27-28).
- C 25:8 S "Tragará a morte para sempre" (Cumprimento: Lucas 24; 1 Coríntios 15:54).
QUEM É JESUS?
A bíblia afirma que: Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação (Colossenses 1.15)
- Porque aprouve a Deus que, em Jesus, residisse toda a plenitude (Colossenses 1.19)
- Jesus é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste (Colossenses 1.17).
- Em Jesus habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2.9)
- Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito [Jesus], que está no seio do Pai, é quem o revelou (João 1.18)
- Jesus é o resplendor da glória e a expressão exata do Ser de Deus, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder... (Hebreus 1.3)
- Em Cristo todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Colossenses 2.3).
- O Verbo [Jesus] estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu (João 1.10)
- O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia se manifestou... isto é, Cristo em vós, a esperança da glória (Colossenses 1.26,27)
- Jesus se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção (1 Coríntios 1.30)
- Jesus é a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem (João 1.9)
- Deus, o Pai, constitui ao Filho, Jesus, herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo (Hebreus 1.2)
- Jesus é o Mediador da Nova Aliança... (Hebreus 12.24)
- Jesus é o Autor e Consumador da fé... (Hebreus 12.2)
- Em Jesus temos a redenção, a remissão dos pecados (Colossenses 1.14)
- Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 Timóteo 2.5)
Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14:6)
HÁ UMA FIGURA DE JESUS?
A BÍBLIA APRESENTA UMA IDÉIA que não trata simplesmente de seu aspecto físico, pois o Novo Testamento não nos diz nada,concreto, a esse respeito, porém aponta que Ele abandonou a glória que tinha junto ao Pai por uma vida sem nada do que normalmente atrai as pessoas a seguir alguém, como riquezas e notoriedade política. Porém no Antigo Testamento Isaías capítulo 53 relata:
Isaías 53:1
Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Isaías 53:2
Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
Isaías 53:3
Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Isaías 53:4
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Isaías 53:5
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Isaías 53:6
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
Isaías 53:7
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.
Isaías 53:8
Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?
Isaías 53:9
E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca.
Isaías 53:10
Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.
Isaías 53:11
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si.
Isaías 53:12
Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.
Será possível representar a Jesus, a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação?
E quanto à ARTE?
A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. "Ela é um produto da criatividade humana que, mediante conhecimentos, técnicas e um estilo todo pessoal, transmite uma experiência de vida ou uma visão de mundo, expressando verdades humanas e despertando diferentes emoções em quem as usufrui".(FEIST, 2003)
E para que você possa tirar suas conclusões sobre a história de Jesus na História da Arte deixo o seguinte pensamento de Pablo Picasso:
"A Arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade, pelo menos a verdade que - como homens - somos capazes de compreender." Pablo Picasso
BIBLIOGRAFIA
FIEIST,Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da arte- 2ª ed-São Paulo:Moderna, 2003.
MATOS, Henrique Cristiano José. Introdução à História da Igreja.Belo Horizonte:Editora O Lutador,1987.
TUFANO, Douglas.A história de Jesus através da arte.São Paulo:Moderna, 2000.
LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
http://www.espada.eti.br/n1034.asp
http://www.artewebbrasil.com.br/historico/trevisan/orostodecristo.htm
http://www.luteranos.com.br/mensagem/artigo_arte_luterana11.html http://www.ajesus.com.br/mensagens/jesus_messias_divino.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_Est%C3%A1_Morto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo
http://www.vivos.com.br/86.htm
http://www.brasilescola.com/historiag/arte-crista.htm
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