Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (nascida em Coyoacán, México, em 6 de julho de 1907 - falecida em Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana.
Filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de enfermidades, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão em seu pé direito com isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começa a usar calças, depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas registradas.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintura em uma idade precoce. Embora seu pai encarasse a pintura como um passatempo, sua filha não estava particularmente interessada na arte como uma carreira e não a perseguia seriamente.
Entre 1922 e 1925 freqüenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelado.
Em 1925, quando tinha 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um autocarro no qual viajava chocou-se com um comboio, acidente que fez a artista ter de usar um colete de gesso por muito tempo. Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama. Durante sua longa convalescença começa a pintar.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adaptou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita freqüência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "Acreditavam que eu era surrealista, mas não o era. Nunca pintei meus sonhos. Pintei minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
(Árvore da Esperança,1946 )
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928).
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintura em uma idade precoce. Embora seu pai encarasse a pintura como um passatempo, sua filha não estava particularmente interessada na arte como uma carreira e não a perseguia seriamente.
Entre 1922 e 1925 freqüenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelado.
Em 1925, quando tinha 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um autocarro no qual viajava chocou-se com um comboio, acidente que fez a artista ter de usar um colete de gesso por muito tempo. Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama. Durante sua longa convalescença começa a pintar.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adaptou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita freqüência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "Acreditavam que eu era surrealista, mas não o era. Nunca pintei meus sonhos. Pintei minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
(Árvore da Esperança,1946 )
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928).
Bissexualidade de Frida Kahlo
Muitas obras sobre a vida e obras de Frida Kahlo evitam tocar no assunto de sua bissexualidade por este ser um assunto controverso. Nesta mesma linha, o filme de Julie Taymor também procura minimizar ao máximo o fato hoje bem estabelecido de que Frida Kahlo manteve várias relações íntimas e sexuais.
Muitas obras sobre a vida e obras de Frida Kahlo evitam tocar no assunto de sua bissexualidade por este ser um assunto controverso. Nesta mesma linha, o filme de Julie Taymor também procura minimizar ao máximo o fato hoje bem estabelecido de que Frida Kahlo manteve várias relações íntimas e sexuais.
Falecimento
Depois de algumas tentativas de suicídio, em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida" permite aventar-se a hipótese de suicídio.
Depois de algumas tentativas de suicídio, em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida" permite aventar-se a hipótese de suicídio.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.
Casa Azul, o museu
Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo.Trata-se de uma exposição de Frida Kahlo. Frida Kahlo, reconhecida tanto por sua obra quanto por sua vida pessoal, ganha retrospectiva de suas obras, com objectos e documentos inéditos, além de fotografias, desenhos, vestidos e livros.
Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo.Trata-se de uma exposição de Frida Kahlo. Frida Kahlo, reconhecida tanto por sua obra quanto por sua vida pessoal, ganha retrospectiva de suas obras, com objectos e documentos inéditos, além de fotografias, desenhos, vestidos e livros.
No ano de 2002, sob a direcção de Julie Taymor, é lançado o filme que narra a história da pintora, interpretada pela actriz Salma Hayek. A longa metragem conta ainda com a presença de Alfred Molina, interpretando Diego Rivera.
2 comentários:
Já tinha ouvido falar de Frida, mas nunca lido nada sobre ela. É interessante observar como a vida de grandes personalidades é marcada de coisas tristes... Gostei da arte dela, lembra, realmente, algo bem surrealista. Obrigado professora Perpétua!
ACABEI DE DESCOBRIR FRIDA...ESTOU MARAVILHADA COM SUA OBRA,COM SUA ARTE. MESMO DIANTE DE TANTO SOFRIMENTO FOI VENCEDORA ATÉ DE SI MESMA.
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