"Nesta gestação de sonhos e utopias os jovens foram e continuarão sendo a vanguarda, porque, olhando para o futuro, são eles que têm mais razões e motivos para sonhar, para fazer planos, para imaginar utopias, para fixar um norte que supere um presente de insatisfações". (Juan Carlos Rodrigues Ibarra)
A teoria das gerações tende a dividir a vida, a existência humana em períodos que se poderia caracterizar como infância, juventude, meia-idade(adulto) e velhice.Dos períodos citados, talvez a juventude seja o que mais tem despertado a curiosidade e o interesse dos estudiosos. A definição clássica de juventude como trânsito entre a infância e a idade adulta, certamente, não dar conta daquilo que realmente a juventude o é.
A busca por um conceito de juventude nos leva à compreensão de que este varia conforme o interesse específico de quem o maneja. São distintas, por exemplo, as motivações de um cientista político, de um médico, de um publicitário, de um EDUCADOR, motivações que também variam de acordo com contexto econômico, social, histórico e cultural.Daí a necessidade de localizar e datar os jovens dos quais, a cada momento e em cada circunstâncias, estamos falando.
Interessante seria, também, e principalmente, considerar o que os jovens pensam sobre si mesmo. Como é ter que assumir capacidades, limitações e potencialidades e atender às expectativas da família, dos diferentes agentes sociais, DA ESCOLA?Como construir uma identidade integrada e desenvolver a capacidade de sobreviver numa sociedade tão complexa?Como construir raízes, referência, pertenças e ao mesmo tempo a prender a voar?
Na verdade, estamos diante de um fenômeno inteiramente aberto, com possibilidades constantes de interação construtiva e destrutiva, em permanente relação de amor e desamor, continuidade e ruptura, e tantos outros paradoxos.
É nesse contexto que entra a educação escolar. Cabe-lhe a missão de fazer com que todos, sem exceção, façam frutificar os seus talentos e potencialidades criativas no sentido do seu bem e do bem comum.
bibliografia
COSTA, Antonio Carlos Gomes da.Protagonismo juvenil:adolescência, educação e participação.São Paulo:FTD, 2006
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